Tuesday, January 15, 2008

MESTRADO EM INTERVENÇÃO COMUNITÁRIA

Mestrado em Intervenção Comunitária

Área de Especialização em Educação para a Saúde, Contextos de Risco e Envelhecimento Activo.
Aprovado pelo Despacho nº 203/2008publicado em DR/ nº 2 – II Série de 2008-01-03


Pedir Informações em www.esepf.pt

Descrição
As dinâmicas das comunidades, no mundo actual, solicitam uma diversidade de estratégias, em relação às quais as instituições e os seus profissionais vêm assumindo um papel progressivamente relevante. Confrontados com problemas comuns nas áreas da saúde, exclusão, integração social, ou problemas que se relacionam particularmente com características populacionais da comunidade – como é o caso do envelhecimento – sentem necessidades particulares na elaboração de respostas que lhes permitam, em contexto comunitário, encontros e interacções positivas com aqueles com quem trabalham mais directamente. Este mestrado pretende formar profissionais numa dinâmica teórico-prática sobre questões e problemáticas da Educação para a Saúde, Contextos de Risco e Envelhecimento Activo necessárias à planificação, intervenção, gestão e avaliação de projectos sócio – educativos, que favoreçam a mobilização de diferentes actores sociais, em contextos institucionais, educativos e comunitários, numa perspectiva de desenvolvimento da própria comunidade.
Assim, esta formação pós-graduada tem como objectivos desenvolver e aprofundar conhecimentos na área da intervenção comunitária; promover a capacidade de compreensão, análise e operacionalização das questões sócio-educativas em contextos institucionais e comunitários; proporcionar, a partir dos conhecimentos adquiridos, experiências de intervenção e participação sócio-educativas que favoreçam a compreensão e interpretação de fenómenos relacionados de situações sociais concretas e que possam favorecer a prática profissional; oferecer instrumentos teórico-metodológicos que conduzam a propostas de intervenção rigorosas e desenvolver capacidades de investigação-acção no contexto de especialização da intervenção comunitária que permitam a inovação de conhecimentos e práticas profissionais a ela subjacentes.

Duração e Horário
O Curso tem a duração de 4 semestres em regime de tempo integral; 40 semanas de estudo/ano; 120 ECTS. Funciona em horário pós-laboral (Terças-Feiras 18:00h às 22:00h e Sábados 09:00h às 13:00h). Período de Candidaturas: 2 a 31 de Janeiro de 2008. Início previsto: 26 de Fevereiro de 2008.

Documentação
Descrição do Mestrado Plano de Estudos Boletim de Candidatura CV Modelo Europeu
INÍCIO PREVISTO: 26 de Fevereiro de 2008

Monday, September 24, 2007

Ciências Psicológicas - NOVA LICENCIATURA NA ESEPF

NOVO CURSO DA ESE de PAULA FRASSINETTI

Pretende-se:
Identificar e adoptar estratégias de resolução dos problemas no âmbito das Ciências Psicológicas;
Fomentar competências na área de desenvolvimento e educação da criança e do adolescente;
Promover a formação na Identificação de fragilidades e problemas sociais em populações de risco;
Apoiar, dinamizar e intervir na área das necessidades educativas especiais na escola, nos equipamentos sociais-educacionais e de reabilitação;
Adquirir de competências de recolha, selecção e interpretação de informação relevante, que habilite na análise dos aspectos sociais, científicos e éticos.

Saiba Mais em www.esepf.pt

Pós-Graduações 2007/08

Pode Saber mais em www.esepf.pt

  • Educação Especial
  • Dificuldades Específicas de Aprendizagem / Dislexia
  • Sobredotação
  • Problemáticas da Linguagem Infantil
  • Supervisão Pedagógica e Formação de Formadores
  • Administração e Gestão das Instituições Educativas
  • Tecnologias da Informação e Comunicaçãoem Contextos de Aprendizagem
  • Ensino Precoce da Língua Inglesa
  • Metodologias de Aprendizagem da Língua Portuguesa como Segunda Língua
  • Animação da Leitura
  • Gestão da Formação

Thursday, July 19, 2007

Adaptação das condições de Avaliação dos alunos disléxicos


Prof.ª Doutora HELENA SERRA FERNANDES
Psicopedagogia Especial

Adaptação das Condições de Avaliação dos alunos disléxicos
Exames de 2006-07

São múltiplas as razões que nos levam a afirmar que o Ministério da Educação ao exigir que, para ser concedido aos alunos disléxicos o direito a Avaliação Adaptada, o processo de requerimento dessa adaptação tivesse sido iniciado no 2.º ciclo do ensino básico, está a ignorar a realidade das escolas e a prejudicar “n” alunos, menosprezando os seus direitos.

Estes alunos têm efectivamente necessidades educativas específicas e se não são em devido tempo identificados e não beneficiam de intervenção diferenciada, a falha é da própria escola porque não possui meios para o fazer. No sistema, os que resistem, tornam-se uns “sobreviventes”: sendo muitas vezes indevidamente interpretados, incompreendidos, não apoiados, desmerecidos, às vezes “negativamente marcados” pelos contextos educativos, julgados de atrasados, “amachucados” na sua auto-imagem. No entanto são cidadãos de pleno direito. A escola deve-lhe o “cuidado” com a sua diferença (compreender/saber avaliar e intervir para diminuir a sua dificuldade, descobrir/acolher a sua criatividade, respeitá-lo).

Em nosso entender, o facto de alguns alunos só terem iniciado no 3.º ciclo ou no ensino secundário o processo que lhe permitiu beneficiar de condições especiais de avaliação, só pode ser imputado à falta de condições que se verificam na Escola (falta de conhecimento sobre a problemática, falta de meios para atempadamente se fazer a sinalização-identificação-avaliação e intervenção específica), não devendo os alunos disléxicos em geral, ser penalizados, como foi determinado.

Razões em fundamentamos a nossa opinião:

1- Em geral os alunos disléxicos, apresentam distúrbios na lateralização o que reflecte um funcionamento neurológico atípico, com o qual se relaciona uma significativa diminuição de competências em algumas áreas que constituem pré-requisito da leitura-escrita (ex: a linguagem, em termos de compreensão e/ou expressão; e/ou a psicomotricidade – a interiorização do esquema corporal, o reconhecimento lateral, a orientação espacio-temporal; e/ou a percepção e memória auditiva e/ou visual, a consciência fonológica e/ou rítmica, a motricidade ampla e/ou fina) (problemas que divergem de caso para caso).

2- Essas áreas instrumentais que se apresentarem fracas perturbam a capacidade leitora, atingindo estes alunos performances muito inferiores ao que seria de esperar, face à sua capacidade intelectual e ao esforço que dispendem, podendo:
. necessitar de ler duas e mais vezes os textos, quer quando fazem leitura silenciosa, quer oral, para conseguir colher a informação neles contida, o que implica necessidade de mais tempo para efectuarem as tarefas propostas;
. tornar-se incapazes de assumir ler em voz alta perante alguém, dadas as hesitações/alterações, a arritmia, a falta de expressão;
. ficar, ao ler em voz alta, tão preocupados com a decifração/descodificação que são incapazes de atender, simultaneamente, ao significado das palavras e frases, portanto ao sentido implícito nos textos;

3- Trata-se, em geral, de alunos muito esforçados e aplicados, que em muitos casos investem muito tempo no estudo, sem restar espaço para o lazer (só não acontece quando a auto-estima e baixas expectativas atingiram níveis muito inferiores, preferindo a desistência e abandono); são alunos sem tempo para brincadeiras, jogos, desportos ou outras actividades extra-curriculares.

4- Devido a tão grandes esforços e também porque, em geral, revelam elevada criatividade em algum ou alguns domínios, podem atingir, em algumas disciplinas, resultados escolares de nível satisfatório ou bom;

5- Apesar das dificuldades dos alunos em leitura (na descodificação e na compreensão ou só numa delas) e também, em geral, na expressão escrita (alterações no plano ortográfico e/ou morfo-sintáctico e semântico) os encarregados de educação sentem que o aluno tem “problemas” que não sabem explicar, mas, por desconhecimento, não sabendo que se trata de D.E.A. (dislexia/disortografia e/ou disgrafia e/ou discalculia), não recorrem atempadamente a serviços especializados para avaliação compreensiva e tratamento;

6- São encarregados de educação que, por sentirem que o aluno tem “algo que não controla” que o impede de alcançar melhores resultados, o passam a apoiar no estudo em geral e na preparação para os testes, devendo-se grande parte do produto final obtido, ao acompanhamento e esforço de outrem.

7- A Escola, na grande maioria das situações, tem desconhecido este tipo de manifestações, referenciando os alunos como “desmotivados”, distraídos”, etc.;

8- Muitas vezes, é já no ensino secundário (onde as dificuldades se tornam mais gravosas face às exigências colocadas) que, tanto os encarregados de educação como os professores, assumem “lutar” por uma avaliação-diagnóstico, esforçando-se por obter uma explicação para tais dificuldades e a orientação que lhes permita ajudar o filho ou aluno;

9- Actualmente, já “n” alunos beneficiam, na escola básica, de adaptação das condições de avaliação (porque nos últimos anos se tem vindo a conseguir alertar para esta problemática muitas escolas e professores);

10- Mas há ainda hoje muitas escolas que, não tendo profissionais preparados para fazer a valiação-diagnóstico destes alunos, não lhes prestam qualquer envolvimento diferenciado, ignorando as adaptações a ser feitas, as respostas a implementar.

11- É o próprio sistema educativo que lhe permite transitar de ano com várias negativas (no caso dos alunos disléxicos em geral são as línguas), não havendo necessidade de dar início a um “processo formal” para se preverem as adaptações a fazer no seu caso.

12- Aliás, o facto de o 319/91 se destinar, quase no todo do seu articulado, a prever medidas a aplicar a “alunos com deficiência”, tornou-o como que “proibitivo” ou pelo menos instrumento “non grato” para o caso destes alunos, pelas conotações que a escola (os docentes e os outros discentes) farão em casos de em que se aplica. Isto é, muitos alunos e famílias não quiseram invocar e recorrer a tal legislação para que não ficasse “o rótulo” que arrasta consigo, em sede de senso comum (aliás muitos alunos não querem sequer ir a uma consulta de “psicólogo”, pelas ilações que os colegas fazem a partir daí).

13- Por outro lado, na disciplina de português, no ensino básico, o nível de exigência é muito menor que no ensino secundário, tornando-se o atraso na leitura-escrita, muito mais evidente neste nível.

Por tudo isto consideramos que se revelam gravemente injustas estas medidas que vêm retirar direitos aos alunos disléxicos.

Friday, January 26, 2007

Prémio Nacional de Professores

A ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues, anunciou hoje o lançamento do Prémio Nacional de Professores, no valor de 25 mil euros, que anualmente vai distinguir um docente pela sua contribuição para o sucesso educativo e a integração dos alunos.

"Queremos premiar o trabalho dos professores, os resultados que obtêm e a influência positiva que têm na escola, nos alunos e na comunidade. Pretendemos identificar, reconhecer e premiar a excelência", afirmou a ministra na cerimónia de apresentação desta iniciativa.

O desenvolvimento do ensino experimental e da criatividade, a diminuição do insucesso e abandono escolares, a colaboração com os pais para a inclusão de alunos que se encontrem numa situação social problemática e a contribuição para a melhoria de funcionamento da escola são alguns dos critérios para a atribuição do prémio, cuja primeira edição deverá ocorrer em Dezembro deste ano.

Cabe aos conselhos executivos e às associações profissionais de professores propor os candidatos ao galardão, que podem também ser indicados por, pelo menos, 50 docentes do mesmo agrupamento de escola ou do mesmo grupo disciplinar.

Para já, não está prevista a possibilidade de também os alunos poderem propor um professor, já que, alega Maria de Lurdes Rodrigues, "há uma dimensão profissional e técnica que requer a validação pelos pares ou pelas instituições". No entanto, a ministra não exclui a hipótese de, "a prazo, serem estudadas outras formas de candidatura".

De acordo com o regulamento hoje apresentado, todas as candidaturas deverão ser apresentadas por via electrónica até ao final de Abril, sendo a atribuição do prémio decidida por um júri presidido pelo psiquiatra Daniel Sampaio e que integra outras seis personalidades, entre as quais o reitor da Universidade de Lisboa, António Nóvoa, e o ex-ministro da Educação Roberto Carneiro.

"Quero homenagear os professores que nunca desistiram e que, em cada dia, fazem tudo o que está ao seu alcance para vencer as dificuldades, que são muitas", disse Daniel Sampaio, salientando que vários países têm já instituído prémios semelhantes.

Carreira, Integração, Inovação e Liderança

Além deste galardão, serão atribuídas outras quatro distinções de mérito, nomeadamente o prémio Carreira, Integração, destinado a docentes que dêem particular atenção às necessidades de alunos de diferentes culturas e com diferentes ritmos de aprendizagem, Inovação, dirigido a professores que introduzam métodos inovadores, e Liderança, que pretende reconhecer o trabalho a nível da coordenação e gestão da escola.

Estas quatro distinções não estão, contudo, associadas a qualquer valor económico, sendo antes materializadas através de diplomas e da oferta de visitas de estudo a escolas no estrangeiro ou da publicação de trabalhos realizados pelo professor.

A criação do Prémio Nacional dos Professores foi anunciada em Setembro do ano passado pelo primeiro-ministro, José Sócrates, que classificou a iniciativa como "um sinal claro de que o Governo deseja fazer um apelo a toda a comunidade educativa para que melhore e evolua, para assim servir melhor os alunos".

Tuesday, January 23, 2007

CADERNOS DE ESTUDO

A prática da investigação científica está presente, de forma regular, na Escola Superior de Educação de Paula Frassinetti há já vários anos, através da existência de projectos de investigação. No entanto, os resultados dessa mesma investigação têm a sua divulgação dispersa por várias revistas e por reuniões científicas da especialidade, às quais o acesso é feito tendo em conta a especificidade temática.

Daí o CIPAF - Centro de Investigação Paula Frassinetti - entendesse útil para todos encontrar um espaço que permitisse dar visibilidade a um conjunto de estudos que vêm acontecendo nas diversas áreas do conhecimento na nossa escola.

Assim, gostaríamos de imprimir uma dinâmica no desenvolvimento desta colecção, abrindo um espaço de comunicação entre professores/investigadores, pedagogos, estudantes, educadores e todos os interessados em Educação.

Neste momento, esta publicação conta já com quatro números editados.
Para mais informações:
cipaf@esepf.pt
www.esepf.pt

Sunday, November 19, 2006

OS PROFESSORES EM PORTUGAL!

Os **PROFESSORES* *em Portugal não são assim tão maus...*


Consulte a última versão (2006) do Education at a Glance, publicado pela
OCDE. Em http://www.oecd.org/dataoecd/44/35/37376068.pdf


Se for à *página 58*, verá desmontada a convicção generalizada de que os
professores portugueses passam pouco tempo na escola e que no estrangeiro não é assim. É apresentado no estudo o tempo de permanência na escola, onde os professores portugueses estão em 14º lugar (em 28 países), com tempos de permanência superiores aos japoneses, húngaros, coreanos, espanhóis, gregos, italianos, finlandeses, austríacos, franceses, dinamarqueses, luxemburgueses, checos, islandeses e noruegueses!


No mesmo documento de 2006 poderá verificar, na *página 56*, que os
professores portugueses estão em 21º lugar (em 31 países) quanto a salários!


Na *página 32* poderá verificar que, quanto a investimento na educação em relação ao PIB, estamos num modesto 19º lugar (em 31 países) e que estamos em 23º lugar (em 31 países) quanto ao investimento por aluno.

E isto, o ME não manda publicar...


Não tem problema. Já estamos habituados a fazer todos os serviços. Nós
divulgamos aqui e passamos ao maior número de pessoas possível, para que
se divulgue e publique a verdade.

Friday, October 06, 2006

Maior manifestação de professores depois do 25 de Abril

PRIMEIRA PÁGINA DO EuroNews:

Em Lisboa, mais de 20 mil docentes organizaram o maior protesto de sempre contra a revisão do estatuto da carreira. A contestação do Dia Mundial do Professor foi agendada pelos 14 sindicatos, numa altura em que as negociações com o Ministério da Educação se encontram num impasse. Os manifestantes reclamam uma negociação "séria e efectiva" ao mesmo tempo que se insurgem contra a "imposição do novo estatuto".

Os professores aprovaram por "unanimidade uma moção e agendaram uma nova greve para 17 e 18 de Outubro, "caso o Ministério não dê provas de estar disposto a abrir um processo negocial em que as posições sindicais sejam democraticamente tidas em conta" explicaram. Este foi o quarto grande protesto de docentes desde que a ministra Maria de Lurdes Rodrigues tomou posse e o segundo deste ano.